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Opções do plano e orçamento para 2015 em Mafamude e Vilar do Paraíso

No que concerne às opções de plano e orçamento para 2015 o Bloco de Esquerda entende realçar o seguinte:
 
- A execução do orçamento participativo de 2014, embora positivo, peca pela sua implementação tardia e pela falta de prazos, ou seja, períodos para entrega de propostas, votação e sua efetivação bem como pela diminuição da verba adstrita que passa de 7500 para 5000 euros. Quanto ao orçamento participativo para 2015 sugere-se um esforço acrescido para que a sua execução possa acontecer no ano a que se refere - 2015.
 
- A verba destinada à emergência social é carente em função da crise social, não assegurando, assim as respostas às famílias no combate à crise social e ao desemprego.
 
- Não concordamos com o facto de a maior verba considerada na rubrica da Ação Social ser destinada à realização de passeios da 3ª idade. Consideramos que os passeios devem fazer-se, mas os idosos têm necessidade de apoios prioritários, nomeadamente o apoio domiciliário, a saúde, a alimentação, o isolamento e a manutenção da habitação. Considerando que alguns destes apoios mereciam um reforço de verbas provenientes da redução de custos com os passeios.
 
- Face à realidade que vivemos, consideramos que a verba atribuída ao GIP (gabinete de inserção profissional) é desprovida para as funções a desempenhar.
 
- Consideramos que pugnar pela mobilidade, nomeadamente a construção de um parque de estacionamento gratuito é um fator decisivo e motivador para a utilização dos transportes públicos.
 
O Bloco de Esquerda considera que este plano e orçamento deveria ser mais prudente nas opções de investimento, ou seja, ter em especial atenção a medidas que possam inverter a situação de extrema dificuldade na qual muitas pessoas se encontram. Sem caridade! Com solidariedade!

Embora o Bloco de Esquerda encontre contempladas e observadas propostas apresentadas, este Plano e Orçamento fica abaixo do que seria espectável no que respeita situação de emergência social em que o país, o concelho e a freguesia estão submersos.
 
Na votação deste orçamento oBE absteve-se porque entende que este executivo não deixará de ter em conta os alertas as preocupações e as sugestões, porque são manifestamente as necessidades das pessoas.