
A crise política decorrente da intervenção da Troika e das política do governo do PSD/CDS contra o Estado social e os serviços públicos está a levar a um desemprego galopante, ao empobrecimento das pessoas e a um aceleramento de privatizações de serviços públicos essenciais e de proximidade como é o caso dos CTT.
Os Correios enquanto empresa do sector público e enquanto serviço público fundamental às populações, de enorme proximidade e equilibrio para o desenvolvimento regional e à coesão territorial, está na mira do governo para ser brevemente privatizado.
É um serviço com 500 anos de existência, uma empresa lucrativa e que presta um serviço inestimável às populações por todo o país, pelo que consideramos inaceitávelque se esteja prespetivado o encerramento de centenas de estações de correios, o aumento das tarifas e a destruição de mais postos de trabalho.
É inaceitável que com o encerramento de estações, a administração da empresa e o governo preconize a transferência de parte do serviço para papelarias e outros estabelecimentos, colocando o restante serviço noutras estações de correios, muitas delas situadas a vários quilómetros de distância.
Coloca-se, assim, em causa o serviço público postal, a confidencialidade do serviço que deste forma não será assegurada, para além de contribuir para um maior isolamento de populações já afetadas pela desertificação ou pela interioridade. Desde o ano de 2000 mais de um milhar de estações e postos de correios foram encerrados, agora coloca-se a perspectiva de mais 200, esta política tem de terminar! Bem como da destruíção de postos de trabalho, só no último ano a empresa terá ficado com 670 trabalhadores a menos.
Mas, a Administração actualiza o tarifário, num aumento médio anual de 2,9%, com diferenciação de preços praticados em função das regiões pondo em coesão territorial do País.
Os trabalhadores e das populações são chamados a lutarem contra estas políticas anti-sociais e laborais, para que a troika e o governo vão para a rua!
15.04.2013