
Alda Sousa, na sua intervenção, desenhou o trajeto das principais lutas que o Bloco de Esquerda travou no Parlamento Europeu. A deputada «100% verde» foi um exemplo de políticas ecológicas contra a exploração ambiental das grandes multinacionais, esteve na luta pelo povo de Gaza, apresentou propostas para aumentar o Orçamento Europeu e para que este fosse melhor distribuído pelos países, denunciou as políticas de austeridade como promotoras da destruição do projeto europeu.
João Texeira Lopes criticou «o chá e os bolinhos» que os partidos do centrão gostam de tomar com a primeira-ministra alemãm Angela Merkel. A candidatura do Bloco é o rasgar desse consenso, sublinhou o sociólogo.
Marisa Matias apresentou a lista do Bloco para estas eleições Europeias e reforçou a ideia de que o dia 25 de Maio é o dia onde o voto de Passos Coelho vale o mesmo do que o voto de qualquer um de nós. Um mês depois do 25 de Abril, fazer do 25 de Maio um dia de protesto e luta pela democracia é o desafio da Esquerda para estas eleições. A centralidade da luta contra o Tratado Orçamental é um eixo fundamental para resgatar a Europa da Austeridade permanente.
Por fim, Catarina Martins disse que o país já não aguenta mais austeridade e que é necessário reestruturar a dívida, medida que o Bloco sempre defendeu e que hoje ganha cada vez mais consenso na sociedade. Defendeu ainda que estas Eleições Europeias servem para desobedecer à Europa da Troika e para podermos voltar a escolher o que queremos para as nossas vidas.