Share |

Assembleia Municipal de Gaia em defesa do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho

Moção

 

Perante a Portaria 82/2014 de 10.04, oriunda do Ministério da Saúde, os grupos municipais que integram a Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia, reunidos em sessão ordinária deste órgão vêm manifestar a sua grande estranheza pelo conteúdo da mesma, atento o facto de, sem qualquer fundamentação, se prever baixar a classificação do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho do grupo III para o grupo II.

 

 

Não pode o Governo desconhecer que a possibilidade da perda, a partir de 2015, das valências de cirurgia torácica, cardiologia e cirurgia pediátrica, equipadas com recursos humanos e técnicos de grande qualidade, realizando um trabalho de referência clínica e de investigação internacional que em concreto prestigia não só os profissionais envolvidos, mas essencialmente os serviços do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, atingiria, com enormes prejuízos e de forma irreversível, esta Unidade referencial do próprio Serviço Nacional de Saúde,  

 

 

Efectivamente, face ao investimento anunciado em obras de remodelação daquele centro hospitalar, a referida Portaria parece fazer parte de uma estratégia de desmantelamento daquela importante Unidade, a qual tem registado uma procura cada vez maior por parte de muitos utentes do Serviço Nacional de Saúde, atenta a rápida acessibilidade que o mesmo permite para todas as populações que integram, além dos Concelhos de Gaia e Espinho, outros Concelhos situados a Sul e contíguos, estratégia que, liminarmente, se rejeita!

 

Assim, a Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia, reunida em 28 de abril de 2014, delibera:

 

Exigir a revogação da Portaria 2/2014, de 10 de abril pelos prejuízos que a mesma causa a todos os utentes do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho, amputando irreversivelmente o próprio Serviço Nacional de Saúde numa das suas melhores respostas de reconhecida qualidade a todas as populações que visa servir com carácter universal e de forma equitativa!

 

Solidarizar-se com todas as iniciativas da administração do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho nas acções que venha a empreender, também conducente à revogação daquela Portaria.