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BE recomenda medidas locais de combate à violência de género

 
Medidas locais de combate à violência de género
 
A violência doméstica continua a ser uma grave mácula no retrocesso do que se poderia esperar de um povo engrandecido e moderno.
 
No último mês temos assistido, observado e notado, mas com particular incidência, notícias inquietantes, alarmantes e preocupantes sobre o fenómeno da violência doméstica.

Se é certo que foram dados passos positivos ao torna-la crime publico, também não será menos verdade que o fenómeno tem raízes profundas e que perdura.
 
A violência doméstica não escolhe idade ou profissão.

De acordo com relatório do Observatório de Mulheres Assassinadas da União Mulheres Alternativa e Resposta (OMA-UMAR), em 2014, foram assassinadas 40 mulheres em Portugal. A este número somam-se 46 tentativas de femicídio.
 
Foram também conhecidos os dados do Observatório da Deficiência e Direitos Humanos (ODDH): Uma em cada duas mulheres com deficiência é vítima de violência de género, incluindo abusos sexuais.

Este fenómeno perverso, não é admissível ou tolerável, num estado de direito moderno.
 
É necessário, desenvolver ações de combate à violência de género, nomeadamente na freguesia e na câmara, para, no âmbito e perímetro das suas capacidades, chamar a atenção das camadas mais jovens para este problema, que não se pode jamais tolerar ou consentir.

Se o problema não for logo atacado de raiz, alertando aqueles que amanhã serão o futuro, então estaremos a comprometê-lo.
 
No âmbito deste combate é também necessário tomar medidas de apoio às vítimas.
 
Assim, a Assembleia de Freguesia de Mafamude, reunida em sessão ordinária no dia 29 de Dezembro de 2014,  delibera que recomende ao seu executivo que, junto da Câmara Municipal, diligencie no sentido da criação dum grupo de trabalho e de um Gabinete de Apoio à vitima que possa sinalizar e acompanhar as vitimas em cooperação com as organizações que trabalham nesta área, de modo a promover os valores do respeito pelo outro e a reprovação social da violência.
 
Pelo Bloco de Esquerda